Discreto, mas jamais apagado. O marrom — em suas infinitas variações de cacau, caramelo, canela e café — voltou à cena com ares de protagonista. Em 2025, a cor que antes habitava o fundo do armário ressurge como símbolo de sofisticação, equilíbrio e naturalidade.
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Num mundo que anseia por raízes em meio ao caos digital, o marrom traz chão. Ele evoca a terra, a madeira, o couro batido, o calor de um abraço em tarde nublada. Não é à toa que aparece nas passarelas e nas ruas em peças de alfaiataria, em casacos oversized, tricôs confortáveis, botas utilitárias e bolsas com textura vintage.
Mas não pense que ele se limita ao rústico. O marrom se revela versátil — tão facilmente urbano quanto boêmio. Brilha em produções monocromáticas com tons terrosos, se mistura com verdes musgo em looks militares, suaviza brancos e beges em combinações básicas, e ainda dá suporte elegante para toques dourados, vinho ou até azul petróleo.
Se o preto é o clássico da noite, o marrom é a alma do dia. A cor que acolhe e se adapta, sem abrir mão da sua identidade. Uma escolha certeira para quem quer vestir presença com sutileza.
Em tempos onde vestir-se é também posicionar-se, escolher o marrom é declarar: eu sou terreno fértil.
