A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta segunda-feira (20/10), uma nova operação de fiscalização que resultou na proibição de um azeite extra virgem e de um chá em pó, além do recolhimento de lotes de sal do Himalaia. As medidas foram adotadas após análises laboratoriais e investigações sobre a origem e a composição dos produtos, que apresentaram irregularidades graves.

O azeite foi alvo de denúncia e acabou desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A Anvisa determinou a proibição de fabricação, comercialização, distribuição, importação e consumo, após constatar a ausência de informações confiáveis sobre sua procedência e a identificação de inconsistências fiscais na empresa responsável pelo produto.

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No caso do sal do Himalaia, a agência confirmou, com base em laudos do Instituto Adolfo Lutz, que diversos lotes apresentavam teor de iodo abaixo do limite exigido pela legislação sanitária brasileira. O iodo é um mineral essencial à saúde, cuja deficiência pode causar alterações na tireoide e problemas no desenvolvimento fetal.
A própria fabricante comunicou o recolhimento voluntário dos produtos, em cooperação com a Anvisa.

Já o chamado “chá em pó com alegações terapêuticas” também foi alvo de apreensão e proibição. Segundo a Anvisa, o produto estava sendo divulgado em redes sociais com promessas de emagrecimento, tratamento da ansiedade, insônia, prevenção de câncer e até estímulo sexual, práticas não permitidas para alimentos e infusões.
Além disso, não havia registro, fabricante identificado nem comprovação de segurança ou eficácia, o que levou à determinação de recolhimento imediato.

A Anvisa reforça que consumidores devem verificar sempre o registro, a rotulagem e a procedência dos produtos antes de comprá-los. A agência mantém um sistema de consultas públicas e atualizações constantes sobre proibições e recolhimentos no portal www.gov.br/anvisa.