Na terra dos sabores exóticos e das tradições milenares, um café chama atenção pelo preço, e pelo processo inusitado de produção. Estamos falando do Black Ivory, um dos cafés mais caros do mundo, que pode chegar a U$ 1.100 por quilo, cerca de R$ 2.200 na cotação atual. O detalhe curioso? Os grãos são colhidos diretamente das fezes de elefantes.

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Como funciona o processo?

O método é, no mínimo, excêntrico. Os elefantes são alimentados com grãos especiais de café arábica. Durante a digestão, as enzimas do animal atuam sobre os grãos, alterando sua estrutura química. Quando excretados, os grãos são cuidadosamente retirados das fezes, lavados, secos ao sol, torrados e moídos.

Esse processo reduz a acidez e quebra as proteínas responsáveis pelo amargor, dando origem a um café suave, com aroma floral e notas de chocolate ao leite, nozes e frutas vermelhas.

A mulher por trás do cocô de luxo

Foi justamente esse processo curioso que levou uma mulher tailandesa a viralizar nas redes sociais. Munida de luvas e bom humor, ela grava vídeos catando os grãos de café diretamente das fezes dos elefantes. Com carisma, naturalidade e um toque de ironia, ela mostra os bastidores da produção de um dos cafés mais caros do planeta e conquistou milhões de visualizações ao transformar o inusitado em conteúdo atrativo.

Nas redes, ela é vista lavando grão por grão, explicando o processo e desmistificando o luxo por trás do cocô.

Por que tão caro?

A produção é limitada e depende da colaboração literal dos elefantes. Em média, são necessários 33 quilos de grãos crus para produzir apenas 1 quilo de Café Black Ivory. A raridade e o trabalho minucioso envolvido elevam o valor do produto, que é servido principalmente em resorts de luxo e leilões gastronômicos.

Curiosidade ou luxo?

Apesar de parecer exótico demais, o café Black Ivory é símbolo de sofisticação e experiência sensorial. O projeto também tem impacto social: parte da renda obtida com as vendas é revertida para a preservação dos elefantes e apoio às comunidades locais na Tailândia. E você, pagaria para beber desse café?