O Instituto Reparação foi reconduzido ao Conselho Estadual de Proteção aos Direitos Humanos (CEPDH) para o biênio 2025-2027, reafirmando seu papel essencial na construção de uma Bahia mais justa, inclusiva e antirracista. A eleição, realizada na sede da Seinfra em Salvador, reconhece a força das organizações da sociedade civil que atuam na linha de frente da defesa dos direitos humanos.
Fundado em 2016 e formalizado em 2018, o Instituto Reparação tem sede no coração de Salvador, na Praça da Sé. Sua atuação vai muito além da denúncia: é um espaço de construção de futuros possíveis. Por meio de cursos profissionalizantes, rodas de conversa, seminários e formação política, o Instituto vem impactando diretamente mulheres negras, juventudes periféricas e lideranças sociais, promovendo cidadania, dignidade e educação crítica.
Para o novo ciclo no CEPDH, o Instituto será representado pelo advogado e coordenador de Direitos Humanos Dr. Carlos Sampaio, figura de referência nas lutas por justiça racial e direitos das comunidades marginalizadas. Sua presença no Conselho garante que a voz das periferias, dos becos e vielas, das quebradas e quilombos urbanos siga viva, ativa e respeitada nos espaços de formulação de políticas públicas.
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Rita Lobo, presidenta do Instituto Reparação, celebra a reeleição como um marco coletivo. “Ser reeleito é mais do que reconhecimento institucional — é a confirmação de que nosso trabalho ecoa. Vamos continuar defendendo quem historicamente foi silenciado e invisibilizado. Nossa missão é ampliar a participação popular e garantir que as políticas públicas respeitem a diversidade e a dignidade humana”, ressalta.
Instituto Reparação
O Instituto Reparação assume esse novo mandato com o firme propósito de fortalecer a educação antirracista, combater violações de direitos e incidir politicamente para transformar realidades. A luta pela reparação histórica é contínua — e passa, sobretudo, pela ocupação consciente dos espaços de poder.
Além do Instituto, outras oito entidades foram eleitas para compor o CEPDH: Movimento de Organização Comunitária (MOC), Grupo Tortura Nunca Mais, Conselho Regional de Psicologia, GAPA Bahia, CIPÓ Comunicação Interativa, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas e o IDEIAS – Assessoria Popular.
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