O governo federal definiu que o salário mínimo em 2025 é de R$ 1.518,00, um aumento de R$ 106,00 em relação ao valor de 2024, que era de R$ 1.412,00. O reajuste representa um crescimento de 7,5%, seguindo a política de valorização e considerando a inflação acumulada.
Leia também: Boletos podem ser pagos por Pix a partir desta segunda-feira
Embora o aumento traga benefícios, especialistas apontam que o alto custo de vida e a inflação elevada comprometem o poder de compra dos brasileiros.
Como o salário mínimo é calculado?
O reajuste anual do salário mínimo considera dois fatores principais:
- Inflação acumulada (INPC): O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) corrige o salário para que ele não perca valor de compra.
- Crescimento do PIB: Quando há crescimento econômico, o governo pode conceder um aumento real acima da inflação.
Impactos do reajuste
Pontos positivos
- Reajuste de benefícios sociais e previdenciários, como aposentadorias e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
- Aumento no FGTS e INSS, proporcionando maior arrecadação para a Previdência Social.
- Melhoria parcial no poder de compra, amenizando o impacto da inflação para quem recebe o mínimo.
Pontos negativos
- Inflação elevada: O aumento nos preços de alimentos, combustíveis e moradia compromete o poder de compra, tornando o reajuste insuficiente para cobrir o custo de vida em muitas regiões.
- Custo maior para as empresas: Pequenos negócios podem enfrentar dificuldades para arcar com os encargos trabalhistas, podendo reduzir contratações ou repassar os custos aos consumidores.
- Impacto no consumo: Com a inflação corroendo os ganhos, o crescimento do consumo pode ser limitado, afetando setores que dependem do mercado interno.
O novo salário mínimo entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025. Apesar do reajuste, muitos trabalhadores ainda enfrentam desafios para manter o padrão de vida diante da alta dos preços e da instabilidade econômica.