A Mpox, também conhecida anteriormente como “varíola dos macacos”, é uma doença viral causada pelo vírus mpox (MPXV). A transmissão ocorre principalmente através do contato próximo com pessoas infectadas, seja por meio de abraços, beijos, relações sexuais ou ao tocar lesões na pele como erupções cutâneas, feridas e bolhas. O vírus também pode ser transmitido pelo contato com objetos contaminados, como roupas e utensílios de uma pessoa doente.

Diferente do que o nome sugere, os macacos não são os responsáveis pela disseminação do vírus. Embora o reservatório natural ainda seja desconhecido, acredita-se que pequenos roedores das florestas tropicais da África, especialmente na África Central e Ocidental, possam ser a fonte de infecção para humanos.

Sintomas

Os sintomas da Mpox incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados (também conhecidos como ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. Esses sinais geralmente aparecem entre 3 a 16 dias após a exposição ao vírus. A fase mais contagiosa ocorre quando as lesões estão ativas e antes de cicatrizarem completamente, o que pode levar de duas a quatro semanas.

As lesões na pele variam em aparência, podendo ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, e geralmente evoluem para crostas que secam e caem. Elas podem surgir em diversas partes do corpo, como rosto, mãos, pés, boca, olhos, genitais e ânus.

Se você apresentar sintomas compatíveis com a Mpox, é crucial buscar atendimento médico imediatamente e informar sobre qualquer contato recente com indivíduos suspeitos ou confirmados de terem a doença. Além disso, recomenda-se o isolamento social para evitar a disseminação do vírus. A maioria dos casos apresenta sintomas leves ou moderados, e o tratamento visa principalmente aliviar os sintomas e monitorar possíveis complicações.

Embora a maioria das pessoas se recupere sem complicações, indivíduos imunocomprometidos, crianças e gestantes correm maior risco de desenvolver complicações mais graves. Atualmente, não existe um tratamento específico aprovado para a Mpox, sendo o manejo clínico focado em suporte sintomático e prevenção de complicações.

A vigilância contínua, a conscientização sobre os sintomas e a adoção de medidas preventivas são essenciais para controlar a disseminação da Mpox. Se você apresentar sintomas ou estiver em dúvida, procure uma unidade de saúde e siga as orientações dos profissionais para garantir a proteção de si e dos outros.

Com informações do Ministério da Saúde