Em meio à crescente popularização dos bonecos realistas conhecidos como bebês reborn, uma versão mais acessível e artesanal tem chamado atenção nas redes sociais: o bebê reborn de crochê.
Feitos manualmente com linha e agulha, esses bonecos de crochê viralizaram como alternativa aos reborns tradicionais, que podem ultrapassar os R$ 15 mil dependendo do nível de realismo e personalização. Já os modelos de crochê podem ser encontrados a partir de R$ 100, tornando-se mais acessíveis para colecionadores e entusiastas do artesanato.
Além do preço reduzido, o bebê reborn de crochê oferece características que atraem um público específico. São leves, hipoalergênicos, silenciosos e, claro, carregam o charme do trabalho 100% artesanal. As opções são diversas: loiros, morenos, ruivos e até com bochechas rosadas, simulando o típico bebê levemente “encalorado”.
No entanto, assim como os bebês reborn realistas, os modelos de crochê também dividem opiniões. Enquanto alguns enxergam esses bonecos como uma ferramenta terapêutica — utilizada, inclusive, em tratamentos de ansiedade, depressão e luto —, outros os encaram com estranhamento, questionando os limites entre afeto, apego emocional e possíveis reflexos de questões psicológicas.
A discussão se estende para além da estética. O uso de bebês reborn, sejam realistas ou de crochê, é frequentemente associado a práticas de acolhimento emocional, funcionando como suporte afetivo para pessoas que enfrentam desafios emocionais. Psicólogos, no entanto, alertam: é fundamental que o uso desse recurso seja acompanhado de orientação profissional, especialmente quando substitui vínculos reais.
O fato é que, polêmicas à parte, os bebês reborn de crochê conquistaram seu espaço, tanto entre os colecionadores apaixonados por miniaturas e bonecos, quanto entre os adeptos da arte manual e do crochê contemporâneo, que transforma linhas em expressões de afeto.
E você, teria um bebê reborn de crochê na sua casa?